Olá pessoal!
Desde pequenininha eu ouvia muitas histórias. Minha mãezinha
povoava a minha cabeça de histórias de monstros e heróis, de todos os tipos de
aventuras inimagináveis. E pra completar esse quadro, meus irmãos, que eram
adultos, também me contavam muitas histórias. Isso tudo fez com que eu
crescesse fantasiando a vida e criando histórias.
Eu me lembro de que
morava numa casinha pequenininha, cheia de carinho. Ah, que saudade! E quando
me dava vontade de escrever, isso com dez anos mais ou menos, eu subia na laje
com lápis e papel e escrevia minhas histórias, olhando o verde do mato que
cercava minha casinha e eu amava. A natureza era maravilhosa pra mim. Encantava-me
com aquele cheiro de terra misturada com mato e me perdia em sonhos contados
nos papéis em cima da laje.
Um pouco depois, já adolescente, eu gostava muito de ler
fotonovela. Eram histórias de amor proibido. E sendo eu uma romântica, perdia-me
naquelas histórias e continuava fantasiando as minhas histórias. Sem perceber,
eu já entrava no gênero poético.
Tive contato muito cedo com a poesia de Castro Alves. Grande
poeta, eu soube mais tarde, quando fui estudá-lo. Na época, eu gostava de poesia
e o que caía em minhas mãos, eu devorava. Sorte a minha que caiu nada menos do
que “Castro Alves”. Fico emocionada quando lembro. “Que sorte!!!” Eu gostava
muito de declamar os poemas e assim, meu contato com a literatura ia ganhando
corpo.
Sempre fui apaixonada por belas palavras, pois elas recriam
a vida e essa arte nos faz viver com mais cor. Esse colorido intensifica os
sentimentos. Sejam eles amor, alegria, tristeza, dor. Não me importa quais
sejam. O que realmente importa é viver a intensidade desses sentimentos que a
arte, com grande sabedoria, nos faz sentir.
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